ATENDIMENTO ONLINE: Funciona?

Gabriela Ribeiro      quarta-feira, 24 de abril de 2019

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Há quem me pergunte se os ATENDIMENTOS ONLINE dão certo… Sim! Eles funcionam, e muito. Porque a confiança, a cura e a transformação não dependem apenas de podermos tocar fisicamente uns nos outros - e claro que eu também valorizo o poder de um abraço e uma segurada de mãos.

 

Acredito que as experiências mais ricas de cura e descoberta da jornada terapêutica acontecem através do vínculo de confiança, do cuidado verdadeiro, da entrega, respeito e olhar para a mesma direção. E isso é possível construir através do contato pelo FaceTime, Skype, WhatsApp, sim. O olhar que trocamos no vídeo e a busca mútua por algo é o que vale. Tenho vivido isso na prática há muitos anos.

 

Também, me perguntam por que as pessoas não optariam por algum(a) psicólogo(a) presencial. Elas podem, lógico. Eu também atendo presencialmente, sei que cada caso é único e não estou dizendo que funciona para todos. Mas sentar em um consultório convencional não é a única opção. E os motivos que levam alguém a optar por esse formato são os mais variados. A pessoa pode:

 

- Simplesmente se identificar com um psicólogo que não mora no mesmo local (e a magia da confiabilidade e da inspiração falar mais alto aqui);

- Viver no exterior e não ter um psicólogo brasileiro (que ela se identifique) na sua cidade;

- Querer fazer terapia em português;

- Contar com um(a) profissional que também tenha uma experiência pessoal de migração/intercâmbio/convivência com outras culturas;

- Buscar alguma especialidade específica;

- Querer economizar no tempo de locomoção até um consultório;

Etc…

 

Esse formato de atendimento sempre foi a única forma de eu ajudar quem já estava no exterior e precisava de apoio para entender o que estava acontecendo com aquela experiência. Algumas vezes eram expatriados e suas esposas lidando com toda mudança profissional e familiar em um novo país. Outras, eram intercambistas digerindo um novo sistema, e seus pais assustados aqui no Brasil.

 

E vem dando certo. No começo eram apoios pontuais, em função de problemas específicos. Meu papel era dar suporte no entendimento e resolução de certas questões. Com o passar do tempo não era só isso, muitas pessoas queriam e pediam para seguir sendo atendidas em terapia. Elas confiavam em mim e o nosso contato fazia sentido para elas. Eu sentia o chamado para seguir acompanhando a sua jornada.

 

Então, por que não?

 

A chegada da tecnologia permitiu essas trocas, diminuiu as fronteiras em todos os sentidos. Ampliou as possibilidades de exercemos nossa profissão e estar presente e colaborar, independente da distância física. A conexão e os resultados se farão na ética, credibilidade e comprometimento mútuos.

 

 

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Gabriela Ribeiro Psicóloga e Treinadora Intercultural

Gabriela Ribeiro

 

Sou psicóloga e treinadora intercultural apaixonada e curiosa por esse planeta, por diferentes culturas e migrações. Paixão que me leva a desbravar diferentes lugares e formas de viver - e sentir na pele as dores e delícias da vida no exterior. Atualmente vivo em Londres, já morei na Nova Zelândia, fiz um mestrado em Comunicação Intercultural na Suiça e estive em 31 países.  Há 12 anos entendi que a minha missão é ajudar as pessoas a serem felizes longe de casa. Ou melhor, é ajudá-las a se sentirem em casa  em qualquer lugar do mundo, convivendo com a diversidade cultural e sendo o melhor que puderem ser. Para si e para os outros.